segunda-feira, 4 de outubro de 2010

28

Então, vinte e oito. Um número interessante… Há quatorze anos eu era só um “moleque” com muitas “certezas” e algumas dúvidas na cabeça… Acreditava que o mundo (e a vida) poderia ser “explicado” por uma simples crença religiosa onde tudo tem sua forma pré-determinada por um ser superior e “amável". Hoje, quatorze anos após, vejo que tenho muito mais dúvidas do que certezas. Vejo que o mundo, a vida e as pessoas, são mais complexas do que se acredita, percebo que existem milhões de possibilidades a cada início de dia…

Acabei de começar meu dia, mais um ano se foi e outro se abre a minha frente. Não sou o mesmo, mas continuo igual. Gosto de pensar sobre os acontecimentos do meu último ano, gosto de “ver” minha evolução/regressão, gosto de avaliar erros e acertos mas, sobretudo, gosto de lembrar das pessoas que estiveram por aqui… Pessoas que são tão importantes para mim, que me ajudam quando acho que estou sozinho, que incentivam quando acho que não tenho mais saída, que apóiam mesmo quando me isolo delas. Percebi algumas coisas sobre as pessoas e cada vez mais acredito que sou um felizardo…

“Pessoas são só pessoas tentando ser pessoas melhores”. Todos têm o direito (e às vezes o dever) de errar, todos são imperfeitos (por isso perseguimos a perfeição), todos tem a possibilidade de melhorar e, por isso, não existe quem possa julgar/condenar as ações de outros…

Às vezes parece que a vida gosta de me pregar piadas, principalmente piadas que não entendo. Parece que tudo conspira para dar errado, parece que perco meu “chão” e então, aparecem as pessoas. Pessoas que são amigas, tão importantes que é difícil explicar. Outras, ou melhor, “outra”, é um pouco mais “profunda”, de uma forma diferente da amizade. Ela me inspira a querer mais, a seguir adiante, a lutar por ideais, a perseguir sonhos… Sim, estar apaixonado é uma forma de se ver no mundo… É incrível a capacidade que uma pessoa tem de revolucionar sua vida, derrubar certos “pré-conceitos” e te inspirar o melhor… O tempo é relativo e uma questão de ponto de vista…

E, como estou me sentindo? Ah, ainda me sinto aquele mesmo “moleque” de 14 anos, mas com um pouco mais de bagagem nas costas e histórias prá contar. Sim, 14 anos a mais fazem muita diferença…

Então, parabéns prá mim… =P