sábado, 12 de setembro de 2009

Vivendo e aprendendo*

  • Aprendi que peixinhos dourados não gostam de gelatina. (aos 5 anos)
  • Aprendi que não dá para esconder brócolis no copo de leite. (aos 6 anos)
  • Aprendi que meu pai pode dizer um monte de palavras que eu não posso. (aos 8 anos)
  • Aprendi que minha professora sempre me chama quando não sei a resposta. (aos 9 anos)
  • Aprendi que os meus melhores amigos são os que sempre me metem em confusão. (aos 11 anos)
  • Aprendi que, se tenho problemas na escola, tenho mais ainda em casa. (aos 12 anos)
  • Aprendi que quando meu quarto fica do jeito que quero, minha mãe manda arrumá-lo. (aos 13 anos)
  • Aprendi que se pode fazer, num instante, algo que vai lhe dar dor de cabeça a vida toda. (aos 25 anos)
  • Aprendi que nunca devo elogiar a comida de minha mãe, quando estou comendo alguma coisa que minha mulher preparou. (aos 29 anos)
  • Aprendi que quando minha mulher e eu temos, finalmente, uma noite sem as crianças, passamos a maior parte do tempo falando nelas. (aos 35 anos)
  • Aprendi que é mais fácil fazer amigos do que perdê-los. (aos 40 anos)
  • Aprendi que mulheres gostam de ganhar flores, especialmente sem nenhum motivo. (aos 41 anos)
  • Aprendi que não cometo muitos erros com a boca fechada. (aos 42 anos)
  • Aprendi que a época em que preciso realmente de férias é quando acabei de voltar delas. (aos 44 anos)
  • Aprendi que casar por dinheiro é a maneira mais difícil de consegui-lo. (aos 47 anos)
  • Aprendi que crianças e avós são aliados naturais. (aos 50 anos)
  • Aprendi que quando chego atrasado ao trabalho, meu patrão chega cedo. (aos 51 anos)
  • Aprendi que se você quer saber quem manda na família, é só observar quem usa o controle remoto da TV. (aos 52 anos)
  • Aprendi que a maioria das coisas com que me preocupo, nunca acontece. (aos 64 anos)
  • Aprendi que todas as pessoas que dizem “dinheiro não é tudo” geralmente têm muito. (aos 66 anos)
  • Aprendi que se você espera se aposentar para começar a viver, esperou tempo demais. (aos 67 anos)
  • Aprendi que quando as coisas vão mal, eu não tenho que ir com elas. (aos 72 anos)
  • Aprendi que amei menos do que deveria. (aos 88 anos)
  • Aprendi que tenho muito a aprender. (aos 90 anos)

* texto retirado da revista Na Poltrona de 11/2001.

Sim! eu guardo velharias úteis...

...

4 comentários:

Anne disse...

"Aprendi que minha professora sempre me chama quando não sei a resposta." Caramba, isso me perseguiu até o fim da faculdade!!!

Willian A. Provezi disse...

hahaha... realmente, há coisas que "nos perseguem" prá sempre...

Caroline disse...

Willian, perfeito esse texto. Sabe que eu li com um sorriso no canto da boca? Porque é impossível não encaixar com alguma coisa que a gente já fez.
A vida é um constante aprendizado, talvez essa seja a mágica de tudo.

Teu blog tá bem legal, vou tentar frequentar mais vezes.
Beijos

Willian A. Provezi disse...

hahaha... sempre tem algo com que nos identificamos...

volte sempre Carol...