Nada contra rede sociais, porém, há de se ter limites (e cada um deve observar o seu). Sua vida não pode girar em torno do mundo virtual e muito menos ser presa a ele. No post anterior eu citei minha relutância em criar perfis em redes de relacionamento. Além da questão de ter ou não conteúdo, eu reluto por ter uma visão antiquada (e talvez, romântica) da coisa. Prefiro encontros em praças, ao ar livre, olhando nos olhos, tomando um café/chopp/cervas/afins, sentindo a proximidade, podendo tocar, desfrutando um momento que não volta.
Sei que, nesse mundo veloz, as pessoas precisam comunicar-se com rapidez, porém, deixemos isso para questões mais profissionais ou para casos onde a distância física se intromete. Em todas as outras ocasiões, vamos manter o contato humano por perto, o olho no olho, as conversas em praças, os encontros nos fins de tarde e afins... O “mundo” já é meio insensível por causa dos homens, não vamos tornar ele um lugar frio e estranho (a culpa disso será única e exclusivamente nossa)...
Ah! Não sou muito bom com interação humana (quem me conhece sabe), tenho meus defeitos e minha timidez. Também não sou contra as redes sociais (quando usadas com moderação, claro). Mas percebo certa tendência à extinção do “contato físico” em prol do mundo de conexões virtual.
Será que estou sendo pessimista demais?
...
quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010
Comunicativos ou retraídos?
Lendo uma notícia que saiu no Yahoo Tecnologia, fiquei pensando no quanto estamos “virtualizados”. Com o advento das redes sociais, ficamos cada vez mais interligados, já não há barreiras que impeçam a comunicação das pessoas. Será que estamos mais comunicativos ou mais retraídos? Você adiciona pessoas no orkut/face/msn/twitter/similares mas não tem coragem de olhar nos olhos delas ao cruzar na rua/elevador/sala de aula/trabalho/afins, quanto mais puxar uma conversa...
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