Por que fazemos tudo esperando algo em troca? De onde vem esse anseio de agradar e ser agradado? Somos comerciantes de nós mesmos, sempre buscando vantagens nas “trocas”. Trocamos de amigos, parceiros, sexo, empregos, cursos, sentimentos, idéias, desejos, e tudo mais... Somos interesseiros, sempre que algo não nos “encanta” mais ou satisfaça nossos desejos, nós descartamos e continuamos nosso ciclo em busca de novas vantagens. Tudo isso com o intuito de que? Jamais entenderei a raça humana (e conseqüentemente eu mesmo), fugimos de nós mesmos e ainda acreditamos que essa “fuga” é o caminho para o famoso “conheça a ti mesmo”. Utópico? Nonsense?
Não somos sinceros com ninguém, muito menos conosco. Iludimos a todos e a nós mesmos (somos mestres nessa arte), qual a finalidade disso? Fazemos perguntas das quais não queremos saber as respostas.
Talvez tenhamos medo de perceber o quanto somos insignificantes em nossa existência. Buscamos nos “vender” como indivíduos importantes, cruciais, únicos e fechamos os olhos para a realidade dura de nossa insignificância. Partimos do pressuposto de que o homem é um “ser iluminado”, dotado de “poderes” e assistido por “deuses” nesta vida cheia de tormentas (se acreditarmos que deuses existam, foram eles próprios que criaram os problemas para nós). Acreditamos na nossa superioridade dentro do planeta, a “classe dominante” e organizadora do mundo. Somos tão evoluídos, civilizados e racionais, que ainda matamos outros semelhantes por “divergências intelectuais/religiosas/políticas”, ainda matamos animais por esporte e, como se não bastasse as atrocidades, ainda destruímos nossa casa.
Queremos ser deuses sem saber o que fazer com nossa humanidade. Buscamos fora o que só podemos encontrar dentro de nós.
“Do nada para o nada”
Talvez tenhamos medo de perceber o quanto somos insignificantes em nossa existência. Buscamos nos “vender” como indivíduos importantes, cruciais, únicos e fechamos os olhos para a realidade dura de nossa insignificância. Partimos do pressuposto de que o homem é um “ser iluminado”, dotado de “poderes” e assistido por “deuses” nesta vida cheia de tormentas (se acreditarmos que deuses existam, foram eles próprios que criaram os problemas para nós). Acreditamos na nossa superioridade dentro do planeta, a “classe dominante” e organizadora do mundo. Somos tão evoluídos, civilizados e racionais, que ainda matamos outros semelhantes por “divergências intelectuais/religiosas/políticas”, ainda matamos animais por esporte e, como se não bastasse as atrocidades, ainda destruímos nossa casa.
Queremos ser deuses sem saber o que fazer com nossa humanidade. Buscamos fora o que só podemos encontrar dentro de nós.
“Do nada para o nada”
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1 comentários:
É... por isso na vida que vem, quero ser um gato! Cansei de "ser humano".
haha
Mto bom o texto!
Bejo.
Mônica Ikeda
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