Novamente vemos a história repetir-se: fortes chuvas, granizo, ventos e, claro, desastres. Quedas de árvores, quedas de barreiras, quedas de casas e desaba o astral das pessoas (se é que pode cair mais). Temos medo da chuva e das noites tempestuosas. Bastam meia hora de chuvas para vermos o medo aumentar conforme o nível das águas. Temos medo do sol forte durante o dia, pois isso significa trovoada à tarde ou à noite.
Até quando ficaremos reféns desse medo? Votamos em pessoas que deveriam garantir o bem-estar e promover obras que não agridam a natureza, com medidas PLANEJADAS para melhorar o escoamento das águas, obras que nos auxiliem no dia-a-dia ao invés de atrapalhar. Porém vale ressaltar que a culpa dos alagamentos não é somente do poder público que não planeja adequadamente, essa culpa também é nossa.
Canso de ver ruas com lixos jogados ao chão próximos a bueiros/galerias, ribeirões quase entupidos de lixo doméstico e morros invadidos. Falta vergonha na cara do poder público e também vergonha e bom senso na cara dos cidadãos (que sabem reclamar mas não sabem cuidar).
Aos órgãos competentes deixo a dica: “Planejamento deve ser feito ANTES dos eventos e não durante ou depois”.
Enquanto isso continuamos com medo, medo do próximo tempo seco, da próxima trovoada... Espero que chegue o dia que esse medo seja superado e possamos contemplar a chuva e o sol como dádivas e não como maldições.
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