sábado, 30 de maio de 2009

Quando crescer quero trabalhar em Propaganda...

Fuçando pela net (vida de desocupado tem dessas coisas), acabo “esbarrando” com isto. Trata-se de um vídeo bem interessante, educativo e esclarecedor sobre essa parcela de profissionais tão "glamurosos". Qualquer semelhança com a vida real é mera coincidência...



Como já trabalhei numa agência de publicidade, sei quanto a vida deles é monótona, pacata, sem adrenalina, pressão ou stress... É só festa, azaração, desfiles, recepções, coquetéis e etc (ô vida chata!). Abraço pros mano e um beijo pras mina da Modus;Org, pessoal muito bacana que dá um duro danado pra fazer coisas fantásticas (saudades de vocês).

Ah! Vi esse vídeo no Piores Briefings do Mundo, um blog muito bacana sobre o cotidiano inusitado das agências e de seus profissionais.
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terça-feira, 26 de maio de 2009

O que você está ouvindo?

Você já parou pra pensar na importância (e influência) que a música exerce em nossas vidas? Pense em todas as vezes que uma música marcou algum momento, ou então (prá ficar mais fácil...rs), pense em músicas que te lembrem momentos e/ou pessoas. Quase não nos damos conta do quanto somos movidos à música, elas se “infiltram” em nossos infinitos particulares e acabam dando um colorido a mais para uma situação ou sentimento.

Eu mesmo tenho muitas que me lembram vários momentos (bons e ruins), mas também tenho uma lista que serve de “musicoterapia”. Nos meus dias “normais” ouço mais bandas de rock anos 70, 80 e alguma coisa de 90, como Led Zeppelin, Doors, Creedence, Pink Floyd e, claro, Engenheiros do Hawaii. Aliás, EngHaw é fichinha carimbada em momentos distintos de minha vida, tenho lembranças de exs (namoradas, amigos(as), colegas, ficantes, empregos), de provas desastrosas, de amigos(as), de batida de carro, de batidas de côco, de shows, entre outras (é nisso que dá ouvir demais a mesma coisa...rs). Quando estou revoltado, injuriado, “cabrero” ou simplesmente de “saco cheio” com algo, apelo para sons mais rápidos, pesados ou simplesmente estranhos, aí vem Rage Against the Machine, Sepultura, System of a Down, NOFX, Korn, entre muitos outros. Já em momentos de descontração ouço coisas mais “Pops”, como Nelly Furtado (na época underground), Audioslave, Placebo, Pouca Vogal, Coldplay, etc.

Às vezes fico andando pela rua e me pego pensando em músicas que combinem (ou traduzam de alguma forma) com aquele momento de pensamentos triviais e aleatórios. O que quero dizer é que pra todos os momentos da vida existe algum tipo de “trilha musical”. Acredito que a música auxilia na gravação das lembranças, um determinado momento fica mais intenso com uma música, uma determinada pessoa se torna inesquecível e por aí vai...

Como já dizia Nietzsche “sem música, a vida seria um erro” e, em tempos passados, ele não deixa de ser atual. O negócio é ouvir coisas boas agora para amanhã ter coisas boas pra lembrar...

E então, o que estás ouvindo?

obs.: adoraria fazer uma lista do que ouço (prá compartilhar gostos ou ódios), mas descobri um detalhe: sempre que queremos lembrar nossas bandas/artistas preferidos, acabamos esquecendo de algum "crucial"... Estranho isso, não é? Talvez num próximo post.
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quarta-feira, 20 de maio de 2009

Dica para escrever corretamente

Ainda existe muito mistério (leia-se confusão) ao redor das novas regras do controverso acordo gramatical firmado pelos países de língua portuguesa.

Para não ficar com nenhuma fanática indecisão sobre o assunto (e não cometer nenhuma gafe gramatical), resolvi dar uma pesquisada na net.

Eis que encontro o Ortografa!, um site bem simples e prático de ser utilizado. Basta inserir as palavras/termos em que se está em dúvida, que o Ortografa! apresenta a forma correta pós-acordo, grifando as partes/letras que mudam.

Fica aí a dica prá quem ainda está fanaticamente indeciso sobre a forma correta de escrita.

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quinta-feira, 14 de maio de 2009

Devaneio (2)

O ser humano sempre viveu uma busca “alucinada” para dar sentido a sua existência. Primeiro ele vivia “livre”, sem horários rígidos, era orientado pelo sol e pela lua, mas era alienado pela força, ou seja, era obrigado a servir os senhores, embora naquela época muitos vivessem nos campos e se alienavam através do dia-a-dia imutável, com a mesma rotina diária.

Com a revolução industrial, muitos camponeses abandonaram o campo e foram em busca de uma “promessa de vida melhor”, grande desilusão. As fábricas alienam mais do que o campo, criam horários rígidos, metas de produção, condições de trabalho humilhantes. Sem tempo para convívios social o descontentamento é ainda maior.
E hoje temos acesso a tudo, vivemos numa era “digitalizada”, aonde se chega a tudo e todos, em um mundo onde “ninguém é uma ilha”, mas estamos tão alienados como sempre estivemos. A tecnologia e a ciência não “cumpriram com sua palavra” quando prometeram o tão esperado “tempo para nós” conforme se avançasse o conhecimento.

Não é isentar a culpa de um lado e colocá-la no outro, há uma parcela de culpa em cada lado da questão, do alienante (sociedade, fábricas, instituições religiosas, instituições educacionais, mídia e afins) ao alienado. Mas acredito que o indivíduo nunca teve a capacidade de discernir direito o que lhe convém, a busca do “eu” nos leva a lugares que, às vezes, tornam-se angustiantes e sem uma “saída” aparente. Citando Viktor D. Salis “o homem moderno não sabe ociar. Se o deixamos sem ter o que fazer, ele se distrai com algo que o anestesie, ou fica numa angústia enorme”.

Não temos prazer em fazer as coisas porque não encontramos um sentido para elas, o trabalho por si só não aliena, a nossa condição, nosso estado psicológico é que favorece a alienação, mais ou menos como “mente vazia oficina do diabo”. Ouso dizer que, enquanto não alcançarmos um nível “intelectual” mais elevado, estaremos à mercê de todos os fatores que alienam, pois nossa busca eterna pelo “eu”, empurra-nos ao consumismo, à “escravidão” intelectual, ao aprisionamento racional. Impõe-nos que devemos trabalhar mais, nos mexer mais, sacrificar mais nossas famílias, amigos e qualquer tipo de relação pessoal em detrimento de uma busca para a solução do problema que nos envolve. Fazemos perguntas das quais não queremos saber as respostas. Estamos “fragilizados”, e isso é uma oportunidade enorme para ficarmos, cada vez mais, alienados.

Numa interpretação pessoal, a alienação nada mais é do que a falta de sentido para as coisas, ou seja, o individuo faz, mas não sabe por que faz e, no entanto, se angustia por estar nesse estado de “ignorância”.
O oráculo de Delfos já sentenciava: “Conheça-te a ti mesmo” e esse sempre foi o vinculo que falta ao ser humano, jamais seremos capazes de viver enquanto não aprendermos a estar vivos.

“Quem trabalha perde tempo precioso” (Domenico de Masi).

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quarta-feira, 13 de maio de 2009

De volta do ócio...

Depois de um tempo de ociosidade, o Fanática Indecisão está de volta e “repaginado”. Resolvi alterar o layout pois o outro não tava 100% (coisas de net que não consegui resolver)...

Algumas coisas aconteceram durante o Ócio Criativo do Fanática (aliás, Ócio Criativo é um livro muito bacana que merece ser lido inúmeras vezes), mas não tô afim de ficar remoendo fatos que já foram muito batidos.

Em vez disso vou deixar algo que ilustra bem o jeitinho brasileiro de corromper, afinal, se temos político corruptos é por que os queremos, certo?! E se não for, que se dane! “Tô pôco me lixando pra opinião pública”. Vamos aos fatos:


Um prefeito do interior queria construir uma ponte e chamou três empreiteiros: um alemão, um americano e um brasileiro.
- Faço por US$ 3 milhões - disse o alemão - Um pela mão-de-obra, um pelo material e um para meu lucro.
- Faço por US$ 6 milhões - propôs o americano - Dois pela mão-de-obra, dois pelo material e dois para mim. Mas o serviço é de primeira.
- Faço por US$ 9 milhões - disse o brasileiro.
- Nove? - espantou-se o prefeito.
- É demais! Por quê?
- Três para mim, três para você, e.... três para o alemão fazer a obra!!
- Feito....!!!!

É por essas e outras que eu ainda me jogo pra política...