Batman Begins;
O dia depois de amanhã;
Eu Robô;
O dia em que a Terra parou.
O que esses filmes possuem em comum?
Todos abordam questões ligadas aos seres humanos e suas interações com o planeta. Alguns de forma sutil (como é o caso de Eu, Robô e Batman) outros de forma escancarada (O dia depois de amanhã). Os filmes nos trazem um ou vários alerta(s), levantam questões interessantes e inquietantes... Não somos donos do mundo, somos meros parasitas terráqueos sugando todos os recursos disponíveis no planeta... Somos a única espécie habitante da Terra que possui a capacidade de moldar o ambiente ao redor e em larga escala. No entanto, utilizamos de forma errônea (e catastrófica, diga-se de passagem) todos os recursos disponíveis e nossa “inteligência”. Inteligência essa que nos diz que somos “semi-deuses”, que podemos fazer tudo e não nos preocupar com absolutamente nada.
O caso mais explícito de “inteligência humana” interferindo na mãe Gaia é o Mar de Aral, onde o governo da extinta União Soviética, no uso de seus “poderes” e visando estritamente o lucro, desviou rios e afluentes, transformando o que era um enorme mar, com inúmeras espécies de vidas, num extenso deserto salgado e inóspito. Estima-se que o pouco que resta desse ex-extenso lago salgado, irá desaparecer completamente no ano de 2010. Como esse há outros exemplos espalhados pelo mundo e também no nosso país. Esse é o legado que iremos deixar para o futuro?
O dia depois de amanhã;
Eu Robô;
O dia em que a Terra parou.
O que esses filmes possuem em comum?
Todos abordam questões ligadas aos seres humanos e suas interações com o planeta. Alguns de forma sutil (como é o caso de Eu, Robô e Batman) outros de forma escancarada (O dia depois de amanhã). Os filmes nos trazem um ou vários alerta(s), levantam questões interessantes e inquietantes... Não somos donos do mundo, somos meros parasitas terráqueos sugando todos os recursos disponíveis no planeta... Somos a única espécie habitante da Terra que possui a capacidade de moldar o ambiente ao redor e em larga escala. No entanto, utilizamos de forma errônea (e catastrófica, diga-se de passagem) todos os recursos disponíveis e nossa “inteligência”. Inteligência essa que nos diz que somos “semi-deuses”, que podemos fazer tudo e não nos preocupar com absolutamente nada.
O caso mais explícito de “inteligência humana” interferindo na mãe Gaia é o Mar de Aral, onde o governo da extinta União Soviética, no uso de seus “poderes” e visando estritamente o lucro, desviou rios e afluentes, transformando o que era um enorme mar, com inúmeras espécies de vidas, num extenso deserto salgado e inóspito. Estima-se que o pouco que resta desse ex-extenso lago salgado, irá desaparecer completamente no ano de 2010. Como esse há outros exemplos espalhados pelo mundo e também no nosso país. Esse é o legado que iremos deixar para o futuro?
Acreditem, a Terra há de cobrar um preço por toda essa exploração. A Austrália já registra sua maior catástrofe natural da história; nossa região, acostumada a enchentes e enxurradas, nunca havia registrado nada parecido com os fatos que ocorreram e novembro passado (lembrem-se que ficamos quase quatro meses “embaixo” de chuvas); a Europa e a América do Norte vem registrando temperaturas baixíssimas neste inverno, que é considerado um dos mais rigorosos da história recente. Há água onde nunca houve água, há seca onde nunca ouve seca. Há tremores de terra no Brasil e há ondas gigantes na Ásia.
Tudo bem, talvez seja tudo parte de um processo muito maior. Nossa história não registra determinados acontecimentos justamente porque eles não ocorreram nesse período documentado. Pode ser que existam determinados ciclos na natureza que se repetem a cada 100.000, 500.000 anos. Porém isso não nos deixa isentos de toda a destruição. A produção mundial só aumenta, o consumo dispara, cada vez mais pessoas tem acesso a “confortos” e tecnologias antes exclusivos de classes minoritárias. Só para citar dois exemplos: nunca se produziu tantos carros e tantos computadores e nunca se consumiu tanto esses produtos. A inovação é constante e o que era novidade ontem, transforma-se em artigo obsoleto hoje e sucata amanhã. Sem citar outros produtos nocivos ao meio ambiente (em última análise, é difícil encontrar um produto que não seja nocivo de alguma forma). O mundo não agüenta essa “superpopulação (super em números mesmo) superconsumindo os superprodutos supernocivos”.
Temos de repensar nosso modo de vida e começar a agir. Não temos tanto tempo quanto imaginamos.
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