quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

2010

Mais um Ano Novo chegando... tá, eu sei, é só mais uma data, como diria Gessinger “...e a certeza de que o último dia de dezembro é sempre igual ao primeiro de janeiro...” ... Mas, é tempo de reflexão (adoro reflexões), tempo de fazer promessas (não é meu forte) e de correr atrás de sonhos...

Cara, 2009 foi um ano diferente (e qual ano não é?!?), um ano em que descobri ter muito para me orgulhar e muito mais para melhorar. Um ano onde (re)descobri que pessoas muito legais e interessantes moram longe; que pessoas interessantes do passado, continuam interessantes hoje; percebi que meus amigos podem ir para longe mas, mesmo estando tudo diferente, eles continuam por perto;

Foi um ano onde enfrentei certos “medos”, conheci muita gente (legais ou não), acreditei em sonhos, fui contratado (tava cansado das minhas férias forçadas), descobri “novidades musicais ultrapassadas”, li muitos livros e, criei um blog. Sim, o Fanática Indecisão é fruto de uma vida de fanáticas indecisões em 2009 e um conjunto de outras coisas de anos anteriores.

Enfim, um ano onde descobri que não sou mais o mesmo, mas que continuo igual... (entendeu? não?!? nem eu...)

Então, como Ano Novo é uma época de “renascer”, de criar, de arriscar, de viver, desejo aos ocasionais leitores, um 2010 cheio de realizações, desafios, conquistas alegrias e algumas derrotas (afinal, só se cresce perdendo algo)...

E, claro, o Fanática Indecisão estará na ativa em 2010, talvez não tão ativo ou talvez mais ativo ainda... sei lá...tô indeciso ainda...

Abraços

Willian A. Provezi

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domingo, 27 de dezembro de 2009

Reflexão (atrasada) de natal*



Ah, é natal! Época interessante e divertida. Tempo de desejar a felicidade alheia, de comprar presentes pra família, de cultivar a generosidade, de comer muita besteira e depois passar longe da balança.

Hoje vejo a data como outra qualquer, ou seja, é só mais um dia. Uma época que todo profissional de Marketing (como eu) adora, pois é a chance de trabalhar a imagem “generosa e simpática” da marca, alavancar vendas, “fazer” resultados e “atender os desejos e necessidades dos clientes”.

Porém, nos últimos anos venho revendo meus conceitos quanto ao natal (e outras datas), ao invés de ver somente uma época voltada para o consumismo desenfreado, com ideologias distorcidas, penso nele como uma época de rever certos atos, de melhorar certas questões, de reavaliar atitudes. Pelo fato de ser uma época em que todos estão agitados, eu me “fecho”, olho para dentro em busca das minhas “verdades questionáveis”.

Gostaria que as pessoas percebessem que a felicidade não pode ser comprada e entregue na forma de presente, que o “espírito natalino” deveria fazer parte de nosso cotidiano e não de nosso “fim de ano”.

Ah! Não esqueça que daqui a alguns dias teremos ano novo, época de fazer “promessas”. Você ainda lembra das que fez para 2009? Conseguiu cumprir alguma? Você é uma pessoa melhor depois de ter cumprido alguma promessa?

Bem, nada de pessimismos, 2010 está logo aí e promete muitas mudanças, desde as que podemos interferir, até as que não temos nenhum controle...

Então, desejo desde já aos ocasionais leitores um feliz 2010! Que possamos aprender mais, nos divertir mais, descobrir mais, destruir menos, poluir menos e, claro, viver intensamente cada momento/instante que são únicos e não voltam...

Abraços

Willian A. Provezi



*gostaria muito de ter postado antes, porém, estava sem acesso ao fanática (e a outros blogs) por uma falha generalizada de acesso... se der, talvez role mais uma postagem antes da virada...

sábado, 12 de dezembro de 2009

Comércio de “Eus”

Por que fazemos tudo esperando algo em troca? De onde vem esse anseio de agradar e ser agradado? Somos comerciantes de nós mesmos, sempre buscando vantagens nas “trocas”. Trocamos de amigos, parceiros, sexo, empregos, cursos, sentimentos, idéias, desejos, e tudo mais... Somos interesseiros, sempre que algo não nos “encanta” mais ou satisfaça nossos desejos, nós descartamos e continuamos nosso ciclo em busca de novas vantagens. Tudo isso com o intuito de que? Jamais entenderei a raça humana (e conseqüentemente eu mesmo), fugimos de nós mesmos e ainda acreditamos que essa “fuga” é o caminho para o famoso “conheça a ti mesmo”. Utópico? Nonsense?
Não somos sinceros com ninguém, muito menos conosco. Iludimos a todos e a nós mesmos (somos mestres nessa arte), qual a finalidade disso? Fazemos perguntas das quais não queremos saber as respostas.

Talvez tenhamos medo de perceber o quanto somos insignificantes em nossa existência. Buscamos nos “vender” como indivíduos importantes, cruciais, únicos e fechamos os olhos para a realidade dura de nossa insignificância. Partimos do pressuposto de que o homem é um “ser iluminado”, dotado de “poderes” e assistido por “deuses” nesta vida cheia de tormentas (se acreditarmos que deuses existam, foram eles próprios que criaram os problemas para nós). Acreditamos na nossa superioridade dentro do planeta, a “classe dominante” e organizadora do mundo. Somos tão evoluídos, civilizados e racionais, que ainda matamos outros semelhantes por “divergências intelectuais/religiosas/políticas”, ainda matamos animais por esporte e, como se não bastasse as atrocidades, ainda destruímos nossa casa.


Queremos ser deuses sem saber o que fazer com nossa humanidade. Buscamos fora o que só podemos encontrar dentro de nós.

“Do nada para o nada”


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sexta-feira, 27 de novembro de 2009

"dez-a-bafo" (3)

Às vezes queremos tanto algo (ou alguém) que "burlamos" certas etapas e estragamos assim todo o processo...

Como já dizia Paulo Coelho "quem só deseja demonstrar que está certo, termina por agir errado".

... Sou mestre em "auto-sabotagens"...

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segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Sobre "muros e grades"

Sim, Fanática Indecisão na ativa! Depois de alguns entraves, falta de assunto, preguiça em escrever e falta de inspiração, resolvi me mexer (forçosamente) para comentar algumas coisas.

Nesse dia onde se comemora os 20 anos da queda do Muro de Berlim, fato histórico e significativo, cabe algumas reflexões. Lembro que, na minha infância, em aulas de história e geografia social, eu ficava abismado com a ignorância humana em construir um muro para dividir um mesmo povo e toda uma cultura. Com o tempo, fui adquirindo outros conhecimentos e vi o quanto estamos longe do ideal democrático.

Não é negar a importância política, social, histórica e simbólica da queda do muro.
O que vejo é um retrocesso em alguns países. Hoje não há “muros”, mas há fronteiras impostas (caso da grande maioria de países africanos) ou, ainda, divisores mais sutis, como acesso a água, a condições mínimas de sobrevivência ou terrorismo e perseguições fanático-religiosas. Em alguns lugares, há até o cúmulo retrocesso no tempo, caso de Israel e Egito que construíram muros para se separarem da faixa de Gaza. Claro que o conflito árabe-israelense e na faixa de Gaza, não é tão simples e muito menos recente, mas me preocupa o “esquecimento coletivo”, as pessoas parecem perder suas memórias e acabam se deixando levar por promessas ou ações duvidosas.
Em contrapartida, temos de prestar atenção a um conflito que se aproxima de forma inevitável: o controle da água e as mudanças climáticas. Vivemos numa “aldeia global” onde a árvore derrubada aqui gera os tufões na Ásia, não podemos mais fazer vista grossa aos acontecimentos e fingir que nossas ações não contam para a degradação mundial. Está na hora de revermos padrões de comportamento, de consumo e nossas visões de mundo. Já disse e repito: a terra não precisa de nós, mas nós necessitamos dela!

Eu cresci num lar evangélico e, embora hoje não tenha uma religião e seja contra a grande maioria de manifestações/seitas/cultos/credos, fico receoso com nosso futuro. O famoso Apocalipse bíblico tem tudo para se concretizar e, do jeito que vivemos, exploramos, manipulamos e destruímos, estamos nos apressando para cumprir palavras que considero meros devaneios. Será que estamos fadados a cometer os mesmo erros de nossos antepassados? Será que existe mesmo um destino? Será que as profecias se cumprirão?

“Quem viver verá...”

“Nas grandes cidades de um país tão irreal, os muros e as grades nos protegem de nosso próprio mal”

Engenheiros do Hawaii


Fontes das imagens:



http://pt.wikipedia.org/wiki/Cavaleiros_do_Apocalipse
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quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Devaneio (8)

“Não sou tão legal quanto pareço e nem tão mau quanto gostaria"

Willian A. Provezi (14/10/09)

domingo, 4 de outubro de 2009

27

Mais um ano que se passa, mais um para minha conta. Nos últimos 7 anos venho mantendo uma “tradição” particular: fico acordado na virada da noite (ou do dia, como queira), esperando os primeiros momentos do meu aniversário e do meu “novo” ano. É algo que me desperta sentimentos diversos e contraditórios...

O bacana disso é ficar ouvindo os sons da noite e lembrando de tudo que já me aconteceu... E aconteceu muita coisa! Tanto comigo quanto com os que me cercam e com o mundo... Já escrevi anteriormente que sou nostálgico, é algo inevitável, quase “genético”, porém, nesses minutos iniciais do “meu dia”, o passado retorna com força...

Erros que cometi, pessoas que encontrei, alegrias que vivenciei, amigos que perdi, brinquedos que ganhei, surras que apanhei, sorrisos que provoquei, suspiros que arranquei, foras que levei, medalhas que conquistei, socos que senti, conversas que dividi, lições que aprendi... Enfim, momentos que vivi...

Talvez, o verdadeiro aniversário acontece quando aprendemos algo, quando evoluímos como pessoa, quando conquistamos nossos objetivos, quando reconhecemos nossos erros ou aceitamos que temos medo de algo. Existe até um texto bem bacana que fala sobre isso, mas não lembro direito agora...

O que quero dizer é que não importa quantos anos você tem, o que importa, é o que fazes com esse “tempo” aqui... Só vivemos uma vida, pelo menos consciente, não importa qual seja sua fé, credo, religião, etc. Você só vive uma vida de cada vez, depois é depois. Então construa ótimas lembranças, viva como se só existisse o “hoje”, conheça pessoas, divida experiências, seja feliz!
Busco nessas palavras inspirar os ocasionais leitores, mas também, é quase um “mantra” prá mim, algo que repito interiormente para ter gravado e se tornar “automático”...

Para terminar, deixo uma frase fantástica que tirei de um obituário:

“Não importa se foram poucos ou muitos momentos, o que importa é se eles foram vividos”.

Ah! E parabéns pra mim!!!

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segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Devaneio (7)

"Não são os que procuram a verdade que são perigosos, mas os que acham que a encontram".
Willy Ritschard

sábado, 12 de setembro de 2009

Vivendo e aprendendo*

  • Aprendi que peixinhos dourados não gostam de gelatina. (aos 5 anos)
  • Aprendi que não dá para esconder brócolis no copo de leite. (aos 6 anos)
  • Aprendi que meu pai pode dizer um monte de palavras que eu não posso. (aos 8 anos)
  • Aprendi que minha professora sempre me chama quando não sei a resposta. (aos 9 anos)
  • Aprendi que os meus melhores amigos são os que sempre me metem em confusão. (aos 11 anos)
  • Aprendi que, se tenho problemas na escola, tenho mais ainda em casa. (aos 12 anos)
  • Aprendi que quando meu quarto fica do jeito que quero, minha mãe manda arrumá-lo. (aos 13 anos)
  • Aprendi que se pode fazer, num instante, algo que vai lhe dar dor de cabeça a vida toda. (aos 25 anos)
  • Aprendi que nunca devo elogiar a comida de minha mãe, quando estou comendo alguma coisa que minha mulher preparou. (aos 29 anos)
  • Aprendi que quando minha mulher e eu temos, finalmente, uma noite sem as crianças, passamos a maior parte do tempo falando nelas. (aos 35 anos)
  • Aprendi que é mais fácil fazer amigos do que perdê-los. (aos 40 anos)
  • Aprendi que mulheres gostam de ganhar flores, especialmente sem nenhum motivo. (aos 41 anos)
  • Aprendi que não cometo muitos erros com a boca fechada. (aos 42 anos)
  • Aprendi que a época em que preciso realmente de férias é quando acabei de voltar delas. (aos 44 anos)
  • Aprendi que casar por dinheiro é a maneira mais difícil de consegui-lo. (aos 47 anos)
  • Aprendi que crianças e avós são aliados naturais. (aos 50 anos)
  • Aprendi que quando chego atrasado ao trabalho, meu patrão chega cedo. (aos 51 anos)
  • Aprendi que se você quer saber quem manda na família, é só observar quem usa o controle remoto da TV. (aos 52 anos)
  • Aprendi que a maioria das coisas com que me preocupo, nunca acontece. (aos 64 anos)
  • Aprendi que todas as pessoas que dizem “dinheiro não é tudo” geralmente têm muito. (aos 66 anos)
  • Aprendi que se você espera se aposentar para começar a viver, esperou tempo demais. (aos 67 anos)
  • Aprendi que quando as coisas vão mal, eu não tenho que ir com elas. (aos 72 anos)
  • Aprendi que amei menos do que deveria. (aos 88 anos)
  • Aprendi que tenho muito a aprender. (aos 90 anos)

* texto retirado da revista Na Poltrona de 11/2001.

Sim! eu guardo velharias úteis...

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quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Sustentabilidade vs Sobrevivência (4)

Raulzito, com sua controversa e humilde sabedoria, já alardeava:

“O planeta como um cachorro eu vejo. Se ele não 'guenta' mais as pulgas, se livra delas num sacolejo”.
Bem, há muito de verdade nessa observação humoradamente catastrófica. Os fatos estão aí, fenômenos cada vez mais fortes e com conseqüências cada vez mais devastadoras. E não é somente nos ares tupiniquins, em quase todas as regiões do planeta está havendo eventos climáticos.

Será a mãe Gaia dando uma lição nos filhos rebeldes?

Não esqueçam: a Terra não precisa de nós, porém nós necessitamos da Terra.

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domingo, 6 de setembro de 2009

Devaneio (6)

"Se o silêncio é a ausência de barulho então, como podemos ouvir o silêncio?"
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quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Tempo...

Sou nostálgico. Não deveria ser, mas sou. Tenho saudades de minha infância, dos brinquedos, das brincadeiras, da falta de responsabilidade (tá, ainda não sou muito responsável... rs), dos colégios que frequentei, dos natais a espera de presentes, dos presentes descobertos e abertos antes do natal (sim, eu procurava os presentes e abria todos antes do natal. Tudo discretamente, claro!). Tenho saudades de ficar brincando na rua até tarde, de fazer e empinar pipas, de brigar por causa das “bolinhas de gude” ou figurinhas “Ping Pong”.
Tenho saudade da época em que descobri que não era mais “tão inocente”, da época em que era o “máximo” beber inconsequentemente (tá, essa fase também não passou ainda), da época que experimentei meu 1º cigarro (e continuo só “experimentando” até hoje), da época que tinha cavanhaque comprido (quase 10 cm) e depois cabelo comprido.
Tenho saudades da época de faculdade, de matar aula pra ficar lendo, de ficar jogando os joguinhos de celular em plena explicação da revisão prá prova, de matar aula prá beber, de aprender coisas novas e interessantes (é, também ia prá estudar).

Porém, nada me deixa com mais saudade do que as pessoas. Sim, as pessoas. A simples idéia de que elas vêm e vão já me deixa “frustrado”, numa sensação de “impotência”. Odeio pensar que o tempo se encarrega de separar as pessoas. Pessoas que hoje são como “unha e carne” amanhã mal se cumprimentarão, pois descobrem que não tem mais nada em comum. Cada pessoa segue seu caminho, acabam casando, tendo filhos, indo morar noutra cidade, indo fazer MBA no exterior, frequentando academia depois do expediente, entram para alguma religião/seita/culto...

O tempo se encarrega de levar para longe as pessoas. Aliás, grande parte do “culpado” dessa história, é o tempo. Ele passa tão rápido e é tão rigoroso com suas regras, que sempre nos faz sentir falta de algo/alguém que foi e não volta. E a simples idéia de que, um dia, também irei, faz-me sentir falta de tudo o que não vi/conheci/experimentei/senti/etc. O tempo é algo inexplicável e “impiedoso”, ele simplesmente passa.

“Por isso tento não pensar no tempo... ele me tira o pouco tempo que tenho”.

Talvez a graça da vida resida justamente nisso: mudanças. Perceber que o "novo” só se instala depois que o “velho” foi jogado fora...

Porém, continuo sendo nostálgico.


Obrigado Jái por essa conversa tão interessante sobre o tempo e por dividir comigo um momento de inspiração... rs
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sábado, 22 de agosto de 2009

“Musicando”

Escrevi num post anterior que andava com falta de inspiração para escrever, realmente isso acontece às vezes. Porém há outras vezes em que fico meio “perdido” com tanta coisa que acontece ao meu redor, as idéias “pipocam” e sou bombardeado de informações... Coisas que leio em livros, na net, no Orkut, coisas que pessoas comentam perto de mim (ou comigo), coisas inusitadas que vejo e coisas que descubro “fuçando” por aí...

Então, hoje, quero dedicar esse post exclusivamente a música. Também já comentei anteriormente sobre a importância e influência da música em nossas vidas, pensei até em fazer uma lista de artistas prediletos, mas não vai ser dessa vez também.

Quero comentar de duas pérolas que descobri pela net. Uma delas é a volta do Zack de La Rocha, ex(ou atual) - vocalista do Rage Against The Machine (uma banda que curto muito) com um projeto denominado “One day as a Lion”. Tá, já é meio “veinho” o negócio, começou no ano passado, porém agora é que está começando a repercutir. Para aqueles que, como eu, estavam com saudades do som politizado e nervoso do R.A.T.M, fica esse projeto que é muito bacana.



Outra novidade muito bacana é o “Them Crooked Vultures”, um super-trio formado por John Paul Jones (Led Zeppelin) no baixo, Josh Homme (Queens Of The Stone Age) no vocal e Dave Grohl (Foo Fighters) na batera. Pensa no som maluco que deve sair. Por enquanto eles estão fazendo pequenas apresentações em bares e disponibilizando material pelo site, mas há expectativa de que saia um álbum em outubro.Vale a pena esperar prá ver (e ouvir) no que isso vai dar.



E por último, mas não menos importante, é o projeto ou duo “Pouca Vogal” com Humberto Gessinger (Engenheiros do Hawaii) e Duca Leindecker (Cidadão Quem). Quem me conhece sabe que acho Engenheiros do Hawaii a melhor banda no cenário nacional, ninguém supera o Gessinger na composição das músicas e das letras (na minha opinião). O Pouca Vogal já tá na estrada há algum tempo, com canções inéditas e um DVD ao vivo. Vale a pena conferir esse projeto diferenciado e muito bem produzido.



E aí, o que você está ouvindo?
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quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Devaneio (5)

“Se você acha que é livre provavelmente é por que não percebes suas rotinas”.

Willian A. Provezi

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O criminoso e o político

O criminoso e o político são o mesmo tipo de pessoa.

Se o criminoso se tornar politicamente bem sucedido ele é um grande líder.

Se o político não conseguir ficar no poder ele se torna um criminoso.

Eles são pessoas destrutivas: todo o seu esforço é para dominar os outros.

Osho, em "The Secret of Secrets"


Obs: quer saber um pouco mais de Osho? Visite o blog “Palavras de Osho” ou o site “Osho.org”.
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sexta-feira, 7 de agosto de 2009

Curta Metragem ALINE

É neste fim de semana, mais precisamente no domingo, que será lançado o curta metragem Aline do meu amigo Raphael Bubeck Carvalho. Um filme (ou curta) bem interessante, que te faz - usando a expressão do autor - “adentrar nos recônditos de sua alma”.

Como conheço o Rapha já de longa data (lá se vão quase 10 anos de história), sei que o curta é cheio de sutilezas que te fazem rever certos padrões e “certezas”. O Rapha sempre fez isso, ele sempre buscou formas sutis (e outras nem tanto) de despertar esse lado nas pessoas, questionando certezas e derrubando padrões. O cara tem no currículo outras produções independentes, coisas caseiras mesmo que são bem interessantes. Há até um livro que ele escreveu, mas que nunca publicou, talvez por não acreditar que tenha encontrado a hora ou o público certo (eu já acho que seria um estouro de vendas).

Desejo toda a sorte e sucesso ao Rapha e espero que dê tudo certo com seus projetos.

Ah! Pra quem é de Blu (ou esteja de passagem por aqui), o filme será lançado nesse domingo (09/08/09) na Cervejaria Expresso, ali no biergarten, a partir das 17hrs. Mais informações você encontra no site do filme.
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quarta-feira, 5 de agosto de 2009

Devaneio (4)

Essa vai para todos os amigos que já tive, tenho e terei...

"As amizades são engraçadas: quando estão acontecendo, você acha que nunca vai ser diferente, quando já aconteceram, você sabe que nunca mais vai ser igual..."
Willian A. Provezi

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quinta-feira, 30 de julho de 2009

Geração Google

Provavelmente você, eu e outros milhões de viciados em net, já acessamos o mais famoso e bem sucedido portal de buscas inventado. O Google já foi case de sucesso na época que eu ainda estava na faculdade (tá, não sou tão velho assim, me formei há um ano atrás), é odiado por muitos e amado por muitos mais, já virou tema central numa teoria conspiratória e etc, etc...
Não dá para negar a importância e influência que o Google tem em nossas vidas (adoro quando o dito cujo vem com aquela frase “você quis dizer...”), é até quase impossível imaginarmos nossa vida sem esse serviço. E, conversando com um amigo sobre o tema, ele me veio com essa pérola: “estamos vivenciando a Geração Google”.
Talvez nós, da famosa Geração Y (que no Brasil ganhou o nome de Geração Coca-Cola) não sejamos realmente integrantes da Geração Google (acho que é muita responsabilidade fazer parte de duas gerações em tão pouco tempo), na verdade somos meros espectadores.

A verdadeira Geração Google são os nascidos a partir de, mais ou menos, 1993 e que estejam hoje na adolescência (ou no começo dela). É a primeira geração que sabe onde buscar as respostas para quase todas as perguntas “cruciais”, é a geração que realmente sabe mais de interatividade, conectividade e atualidades tecnológicas do que qualquer outra geração da história.

O interessante disso é ver o quanta discrepância há entre as gerações, por exemplo, minha mãe tem “medo” de mexer no PC porque pode “estragá-lo”. Já meu de primo de 2º grau, no auge dos seus 4 anos, veio no meu PC e “esculhambou” com tudo, o moleque era quase um hacker...

É claro que não penso no Google somente como uma marca extremamente bem sucedida e que “cumpre o que promete”, penso nele como um agente social que, com suas ferramentas, integra, informa e conecta as pessoas... Quanto ao conglomerado Google e seus diversos tentáculos (ups, interesses) bem, isso é questão para os vários órgãos reguladores...

E então, você se considera dentro da “Geração Google”?


Obs.: Esta é a minha opinião sobre a Geração Google, há estudos que levantam certas dúvidas com relação ao autodidatismo dessa Geração, questionam sobre a relação entre faixas etárias vs tempo de conectividade, entre outras. Mas, se queres realmente saber um pouco mais, procura no Google...

segunda-feira, 20 de julho de 2009

Devaneio (3)

Eu sei, ando meio negligente com o fanática... É que me falta inspiração, quando tenho inspiração, falta tempo, quando tenho tempo, dá preguiça e, quando não tenho preguiça, bem, aí falta inspiração mesmo... é um círculo vicioso...

Mas, em homenagem a uma grande amiga, sobrou tempo, veio inspiração e não "bateu preguiça"...

"no fim tudo acaba bem, se ainda não está bem é pq não acabou"

merda de fim que não chega logo....hahahaha


Pelo visto, como diria Gessinger, "estamos no mesmo barco e sob a mesma lua"

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terça-feira, 30 de junho de 2009

Fora Sarney

Eu apóio o movimento Fora Sarney e a todos os movimentos que queiram criar um país justo e digno, com políticos honestos e com atitudes transparentes...

Porém, eu não quero o licenciamento, eu não quero o afastamento, eu não quero a exoneração...

Eu quero a CASSAÇÃO do Sarney e de seus amiguinhos. Quero que eles fiquem inelegíveis por tempo indeterminado...

Quero que sejam investigados todos os “atos secretos”, quero que acabe o nepotismo, quero que levantem o tapete para mostrar a sujeira, quero que façam esses políticos corruptos pagarem pelo mal que cometeram a nação e seu povo.

Quero esses políticos na cadeia sem direito a tratamento diferenciado, sem direito a apelação...

Quero que toda essa corja de “velhos coronéis” sejam investigados, quero que todo o dinheiro seja devolvido...

Quero que o “Presidente do Conselho Mundial de Turismo”, vulgo Lula, pare de falar besteiras, pare de viajar com nosso dinheiro, pare de apoiar países com regimes (no mínimo) duvidosos e venha governar o país que acreditou nas suas falsas promessas...


Será que estou “querendo” muita coisa?

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sexta-feira, 26 de junho de 2009

O ícone

Deixo aqui minha singela homenagem ao “Rei do Pop”... Por mais controvérsias que possam existir em sua vida pessoal, com certeza sua carreira é fantástica... Um cara que não tinha medo de expressar o que pensava e suas críticas quanto à sociedade.

O mundo Pop se divide em antes e depois de Michael Jackson.




Existem muitos clipes e músicas bacanas do Michael, mas esta é uma de minhas preferidas, principalmente pela mensagem e pelo clipe...

O mundo perde um astro e ganha um ícone...

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terça-feira, 23 de junho de 2009

Judas é foda...

Jesus, muito preocupado, chama os seus discípulos e apóstolos para uma reunião de emergência dado o alto consumo de drogas na Terra. Depois de muito pensar chegam à conclusão de que a melhor maneira de combater a situação e resolvê-la definitivamente é provar a droga eles mesmos para depois tomar as medidas adequadas.

Decide-se que uma comissão de discípulos desça ao mundo e recolha diferentes drogas. Efetua-se a operação secreta e dois dias depois começam a regressar os comissários.

Jesus espera à porta do céu quando chega o primeiro servo:

- Quem é?
- Sou Paulo.
Jesus abre a porta.
- E o que trazes Paulo?
- Trago haxixe de Marrocos.
- Muito bem, filho. Entra.

Outro chega.

- Quem é?
- Sou Marcos, Senhor!
- E o que trazes, Marcos?
- Trago marijuana da Colômbia.
- Muito bem, filho. Entra.

- Quem é?
- Sou Mateus!
- E o que trazes Mateus?
- Trago cocaína da Bolívia.
- Muito bem, filho. Entra.

Mais um chega.

- Quem é?
- Sou João.
Jesus abre a porta e pergunta de novo:
- E tu, o que trazes, João?
- Trago crack de Nova Iorque.
- Muito bem, filho. Entra.

Chega o próximo

- Quem é?
- Sou Lucas!
- E o que trazes, Lucas?
- Trago LSD de Amsterdã.
- Muito bem, filho. Entra.

Por fim, chega Judas.

- Quem é?
- Sou Judas.
Jesus abre a porta.
- E tu, o que trazes, Judas?
- POLICIA FEDERAL!!! TODO MUNDO NA PAREDE!!!... MÃO NA CABEÇA ! ENCOSTA AÍ, Ô CABELUDO!! A CASA CAIU !!!!!!


by Wagner Monsores


Não podia deixar de postar essa... Vi no FuUDeUuU (onde há outras coisas fudidas) e achei genial.
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segunda-feira, 15 de junho de 2009

COISAS QUE VOCÊ DEVE SABER ANTES DE ENTRAR NA FACULDADE

Recebi esta pérola por e-mail há algum tempo.

1. Não importa o quão tarde é a sua primeira aula, você vai dormir durante ela.
2. Você vai mudar completamente e nem vai notar.
3. Você pode amar várias pessoas de maneiras diferentes.
4. Alunos de faculdade também jogam aviões de papel durante as aulas.
5. Se você assistir às aulas calçado, todo mundo vai perguntar por que você foi tão chique para a faculdade.
6. Cada relógio no prédio mostra um horário diferente.
7. Se você era inteligente no colegial… azar o seu!
8. Não importa tudo o que você prometeu quando passou no vestibular, você vai às festas da faculdade, mesmo que sejam na noite anterior à prova final.
9. Você pode saber toda a matéria e ir mal na prova.
10. Você pode não saber nada da matéria e tirar dez na prova.
11. A sua casa é um ótimo lugar para se visitar.
12. A maior parte da educação é adquirida fora das aulas.
13. Se você nunca bebeu, vai beber;
14. Se você nunca fumou, vai fumar;
15. Se você nunca transou, vai transar;
16. Se você não fizer nada disto durante a faculdade, não fará nunca mais na vida, a não ser que você faça uma nova faculdade.
17. Você vai se tornar uma daquelas pessoas que seus pais falaram para você não se meter com elas.
18. Psicologia é na verdade biologia;
19. Biologia é na verdade química;
20. Química é na verdade física;
21. Física é na verdade matemática;
22. Ou seja, que mesmo depois de estudar anos, você não vai saber nada.
23. Que sentir depressão, solidão e tristeza, não são frescuras de quem não tem o que fazer.
24. Que você sempre vai prometer que no próximo semestre você vai estudar mais, festar menos, mas sempre acontecerá o contrário.
25. As únicas coisas que compensam na faculdade são os amigos que você fará lá.
26. Não verá a hora de terminar a faculdade.
27. E quando terminar perceberá que foi a melhor época de toda a sua vida.

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QUANDO A FACULDADE TERMINA OS SINAIS DE QUE VOCÊ NÃO ESTÁ MAIS NA FACULDADE ACONTECEM QUANDO:

1. Fazer sexo em cama de solteiro é um absurdo.
2. Há mais comida do que cerveja na sua geladeira.
3. 6 da manhã é quando você acorda, e não quando vai dormir.
4. Você escuta a sua música preferida num elevador.
5. Você carrega um guarda-chuva e dá a maior importância para a previsão do tempo.
6. Seus amigos se casam e se divorciam ao invés de ficarem e terminarem.
7. Suas férias caem de 130 para 15 dias por ano.
8. Calça jeans e camiseta não são mais consideradas vestimenta.
9. É você que chama a polícia porque a molecada do vizinho não sabe como abaixar o som.
10. Você não sabe mais que horas as lanchonetes fecham.
11. Dormir no sofá te dá uma puta dor nas costas.
12. Você não tira mais aquele cochilo do meio-dia às 6 da tarde durante a semana.
13. Você vai a farmácia comprar um remédio para dor de cabeça e antiácidos ao invés de camisinhas e testes de gravidez.
14. Você come as comidas do café da manhã na hora do café da manhã.
15. Em mais de 90% do tempo em que você passa em frente a um computador você está trabalhando de verdade.
16. Você não bebe mais sozinho em casa antes de sair para economizar dinheiro antes da noitada.


Incrível como os textos traduzem bem esse período fantástico que é faculdade. Tenho muitas saudades e lembranças da minha, e você?

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sexta-feira, 5 de junho de 2009

Sustentabilidade vs Sobrevivência (3)

Neste dia Mundial do Meio Ambiente cabe refletir sobre o futuro do planeta e, para aqueles desavisados ou acomodados, digo que esse “futuro” já começou.

Os países cada vez mais se esforçam para entrar nesta onda: se esforçam para ver quem polui mais, quem desmata mais, quem extrai/arranca mais, quem destrói mais...

Fico pensando na hipocrisia de um governo em dizer que está preocupado com o meio ambiente, mas incentiva o consumo desenfreado de produtos nocivos e apóia a degradação ambiental em prol do “crescimento da nação”.

Já fiz comentários sobre este assunto em posts anteriores, por isso quero só deixar o vídeo de uma música fantástica do Pearl Jam: Do the Evolution. O vídeo fala por si...




Do jeito que está “O dia depois de Amanhã” poderá não existir para nós.

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quarta-feira, 3 de junho de 2009

Falta de respeito ou banalização da violência/catástrofe?

Ontem, acompanhando o jogo amistoso entre França e Nigéria, pude presenciar o quanto se respeita as vítimas de uma catástrofe. Antes do início da partida houve 1 minuto de silêncio em respeito ou lembrança às vítimas do acidente com o vôo da Air France. Não se ouvia nada, era um silêncio absoluto no estádio lotado, foi 1 minuto inteiro de silêncio, algo realmente respeitável e exemplável.

Já em terras tupiniquins, no jogo Corinthians e Vasco, também houve a tentativa de se fazer 1 minuto de silêncio em respeito às vítimas. Eu escrevi “houve a tentativa” justamente porque ninguém respeitou. E não é de hoje que este fato acontece, nós não respeitamos as vítimas (ou a memória delas) de nenhuma catástrofe/acidente e banalizamos a violência... Já ouvi piadas a respeito do acidente, já ouvi outros absurdos que nem valem o comentário.

Talvez o fato de estarmos “acostumados” a violência, facilita que banalizemos esses eventos. Ora, este não é o comportamento esperado de um povo “civilizado”, avançado, racional e tão “solidário”. Somos rápidos em cobrar que nossos políticos tenham mais ética, moral, respeito, honestidade e, no entanto, nós não fazemos isso. Não respeitamos, vivemos tentando tirar proveito de situações, temos o famoso “jeitinho brasileiro”. Esse é o nosso modo “civilizado” de encarar a cidadania.

Enquanto isso pessoas sofrem seus mortos, drogas reivindicam usuários, balas encontram corpos, políticos compram votos, governo só viaja, funcionários públicos desviam verbas, crianças são abusadas, rodovias “levam” vidas...

E nós, o que fazemos?
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sábado, 30 de maio de 2009

Quando crescer quero trabalhar em Propaganda...

Fuçando pela net (vida de desocupado tem dessas coisas), acabo “esbarrando” com isto. Trata-se de um vídeo bem interessante, educativo e esclarecedor sobre essa parcela de profissionais tão "glamurosos". Qualquer semelhança com a vida real é mera coincidência...



Como já trabalhei numa agência de publicidade, sei quanto a vida deles é monótona, pacata, sem adrenalina, pressão ou stress... É só festa, azaração, desfiles, recepções, coquetéis e etc (ô vida chata!). Abraço pros mano e um beijo pras mina da Modus;Org, pessoal muito bacana que dá um duro danado pra fazer coisas fantásticas (saudades de vocês).

Ah! Vi esse vídeo no Piores Briefings do Mundo, um blog muito bacana sobre o cotidiano inusitado das agências e de seus profissionais.
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terça-feira, 26 de maio de 2009

O que você está ouvindo?

Você já parou pra pensar na importância (e influência) que a música exerce em nossas vidas? Pense em todas as vezes que uma música marcou algum momento, ou então (prá ficar mais fácil...rs), pense em músicas que te lembrem momentos e/ou pessoas. Quase não nos damos conta do quanto somos movidos à música, elas se “infiltram” em nossos infinitos particulares e acabam dando um colorido a mais para uma situação ou sentimento.

Eu mesmo tenho muitas que me lembram vários momentos (bons e ruins), mas também tenho uma lista que serve de “musicoterapia”. Nos meus dias “normais” ouço mais bandas de rock anos 70, 80 e alguma coisa de 90, como Led Zeppelin, Doors, Creedence, Pink Floyd e, claro, Engenheiros do Hawaii. Aliás, EngHaw é fichinha carimbada em momentos distintos de minha vida, tenho lembranças de exs (namoradas, amigos(as), colegas, ficantes, empregos), de provas desastrosas, de amigos(as), de batida de carro, de batidas de côco, de shows, entre outras (é nisso que dá ouvir demais a mesma coisa...rs). Quando estou revoltado, injuriado, “cabrero” ou simplesmente de “saco cheio” com algo, apelo para sons mais rápidos, pesados ou simplesmente estranhos, aí vem Rage Against the Machine, Sepultura, System of a Down, NOFX, Korn, entre muitos outros. Já em momentos de descontração ouço coisas mais “Pops”, como Nelly Furtado (na época underground), Audioslave, Placebo, Pouca Vogal, Coldplay, etc.

Às vezes fico andando pela rua e me pego pensando em músicas que combinem (ou traduzam de alguma forma) com aquele momento de pensamentos triviais e aleatórios. O que quero dizer é que pra todos os momentos da vida existe algum tipo de “trilha musical”. Acredito que a música auxilia na gravação das lembranças, um determinado momento fica mais intenso com uma música, uma determinada pessoa se torna inesquecível e por aí vai...

Como já dizia Nietzsche “sem música, a vida seria um erro” e, em tempos passados, ele não deixa de ser atual. O negócio é ouvir coisas boas agora para amanhã ter coisas boas pra lembrar...

E então, o que estás ouvindo?

obs.: adoraria fazer uma lista do que ouço (prá compartilhar gostos ou ódios), mas descobri um detalhe: sempre que queremos lembrar nossas bandas/artistas preferidos, acabamos esquecendo de algum "crucial"... Estranho isso, não é? Talvez num próximo post.
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quarta-feira, 20 de maio de 2009

Dica para escrever corretamente

Ainda existe muito mistério (leia-se confusão) ao redor das novas regras do controverso acordo gramatical firmado pelos países de língua portuguesa.

Para não ficar com nenhuma fanática indecisão sobre o assunto (e não cometer nenhuma gafe gramatical), resolvi dar uma pesquisada na net.

Eis que encontro o Ortografa!, um site bem simples e prático de ser utilizado. Basta inserir as palavras/termos em que se está em dúvida, que o Ortografa! apresenta a forma correta pós-acordo, grifando as partes/letras que mudam.

Fica aí a dica prá quem ainda está fanaticamente indeciso sobre a forma correta de escrita.

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quinta-feira, 14 de maio de 2009

Devaneio (2)

O ser humano sempre viveu uma busca “alucinada” para dar sentido a sua existência. Primeiro ele vivia “livre”, sem horários rígidos, era orientado pelo sol e pela lua, mas era alienado pela força, ou seja, era obrigado a servir os senhores, embora naquela época muitos vivessem nos campos e se alienavam através do dia-a-dia imutável, com a mesma rotina diária.

Com a revolução industrial, muitos camponeses abandonaram o campo e foram em busca de uma “promessa de vida melhor”, grande desilusão. As fábricas alienam mais do que o campo, criam horários rígidos, metas de produção, condições de trabalho humilhantes. Sem tempo para convívios social o descontentamento é ainda maior.
E hoje temos acesso a tudo, vivemos numa era “digitalizada”, aonde se chega a tudo e todos, em um mundo onde “ninguém é uma ilha”, mas estamos tão alienados como sempre estivemos. A tecnologia e a ciência não “cumpriram com sua palavra” quando prometeram o tão esperado “tempo para nós” conforme se avançasse o conhecimento.

Não é isentar a culpa de um lado e colocá-la no outro, há uma parcela de culpa em cada lado da questão, do alienante (sociedade, fábricas, instituições religiosas, instituições educacionais, mídia e afins) ao alienado. Mas acredito que o indivíduo nunca teve a capacidade de discernir direito o que lhe convém, a busca do “eu” nos leva a lugares que, às vezes, tornam-se angustiantes e sem uma “saída” aparente. Citando Viktor D. Salis “o homem moderno não sabe ociar. Se o deixamos sem ter o que fazer, ele se distrai com algo que o anestesie, ou fica numa angústia enorme”.

Não temos prazer em fazer as coisas porque não encontramos um sentido para elas, o trabalho por si só não aliena, a nossa condição, nosso estado psicológico é que favorece a alienação, mais ou menos como “mente vazia oficina do diabo”. Ouso dizer que, enquanto não alcançarmos um nível “intelectual” mais elevado, estaremos à mercê de todos os fatores que alienam, pois nossa busca eterna pelo “eu”, empurra-nos ao consumismo, à “escravidão” intelectual, ao aprisionamento racional. Impõe-nos que devemos trabalhar mais, nos mexer mais, sacrificar mais nossas famílias, amigos e qualquer tipo de relação pessoal em detrimento de uma busca para a solução do problema que nos envolve. Fazemos perguntas das quais não queremos saber as respostas. Estamos “fragilizados”, e isso é uma oportunidade enorme para ficarmos, cada vez mais, alienados.

Numa interpretação pessoal, a alienação nada mais é do que a falta de sentido para as coisas, ou seja, o individuo faz, mas não sabe por que faz e, no entanto, se angustia por estar nesse estado de “ignorância”.
O oráculo de Delfos já sentenciava: “Conheça-te a ti mesmo” e esse sempre foi o vinculo que falta ao ser humano, jamais seremos capazes de viver enquanto não aprendermos a estar vivos.

“Quem trabalha perde tempo precioso” (Domenico de Masi).

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quarta-feira, 13 de maio de 2009

De volta do ócio...

Depois de um tempo de ociosidade, o Fanática Indecisão está de volta e “repaginado”. Resolvi alterar o layout pois o outro não tava 100% (coisas de net que não consegui resolver)...

Algumas coisas aconteceram durante o Ócio Criativo do Fanática (aliás, Ócio Criativo é um livro muito bacana que merece ser lido inúmeras vezes), mas não tô afim de ficar remoendo fatos que já foram muito batidos.

Em vez disso vou deixar algo que ilustra bem o jeitinho brasileiro de corromper, afinal, se temos político corruptos é por que os queremos, certo?! E se não for, que se dane! “Tô pôco me lixando pra opinião pública”. Vamos aos fatos:


Um prefeito do interior queria construir uma ponte e chamou três empreiteiros: um alemão, um americano e um brasileiro.
- Faço por US$ 3 milhões - disse o alemão - Um pela mão-de-obra, um pelo material e um para meu lucro.
- Faço por US$ 6 milhões - propôs o americano - Dois pela mão-de-obra, dois pelo material e dois para mim. Mas o serviço é de primeira.
- Faço por US$ 9 milhões - disse o brasileiro.
- Nove? - espantou-se o prefeito.
- É demais! Por quê?
- Três para mim, três para você, e.... três para o alemão fazer a obra!!
- Feito....!!!!

É por essas e outras que eu ainda me jogo pra política...

sábado, 25 de abril de 2009

Filho sem net (2)

PQP!!!

Depois de algumas mandingas e muitos estresses, acredito que finalmente estou retornando a ativa... Acho que dessa vez resolvi meus problemas de acesso a net...

Sai prá lá zica!!!...hahaha...

Aos poucos pretendo atualizar as coisas por aqui e realizar algumas mudanças, principalmente no visual que tá deixando a desejar...

Abraços aos ocasionais leitores...

terça-feira, 31 de março de 2009

Arte na pena ou pena na arte?!?

Que alegria ter a net/modem/PC funcionando (quase) normalmente, posso ficar novamente navegando na imensidão virtual e descobrindo coisas interessantes (acho que tá na cara que eu tava com saudades de escrever...rs). E nessa de ficar "fuçando", dei de cara com isso:



Trata-se do trabalho de um artista britânico chamado Ian Davie. O cara pinta gravuras em penas de cisne! Achei fantástico o trabalho do artista e muito original. Dá uma olhada nessa gravura:



Em entrevista a BBC, Davie diz que a idéia de pintar em penas surgiu numa viagem à Nova Zelândia, após ver os Maoris utilizando penas coloridas em seus trajes. Veja a entrevista na íntegra aqui.
Ah! O cara também tem um site onde mostra outros trabalhos bacanas.
Haja paciência e dedicação prá criar essas belas imagens.
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hermanos e chineses

Segundo informações divulgadas ontem, 30/03/09, a China ofereceu um crédito de 70 bilhões de Iuanes, ou US$ 10 bi, para transações com Argentina. Na prática a coisa funciona como uma “alternativa” ao dólar, onde as negociações deixam de ser efetuadas na moeda americana e passam a ser em Iuanes (moeda chinesa). Até aí nada de mais, o mercosul já possui um acordo que exclui a moeda norte-americana das transações. O que me chamou a atenção é o tamanho do crédito e os países envolvidos. Não é de hoje que a China vem se insinuando como a “força econômica alternativa” e buscando seu lugar ao sol a custa de muito trabalho (escravo), idéias mirabolantes, criações gigantescas de arquitetura espetacular e uma força de vontade que só povo chinês possui...

Está emergindo uma nova ordem mundial?!?!?

Fiquei agora com uma fanática indecisão: será que devo aproveitar prá comprar uns Iuanes enquanto tá barato?!?

Para mais informações sobre o acordo clique aqui.
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"Filho sem net"

Recentes fatos em minha net/modem/PC impediram meu acesso regular à grande web e fizeram-me pensar sobre o assunto... Não, eu não abandonei o fanática indecisão! Só a minha net/modem/PC é que ficaram fanaticamente indecisos em colaborar comigo (e pelo visto não se decidiram). Embora eu ainda esteja com problemas de acesso, tentarei manter o blog em condições (mínimas) de leitura.

Como tenho uma tendência em acompanhar “novidades ultrapassadas”, vou relatar um pouco de minha (recente) história com PCs e web. Meu 1º PC com acesso a “grande mãe rede” só veio parar em minhas mãos em 2006. É sei, realmente foi um pouco tarde, mas minhas condições nunca foram muito abastadas... rs... Pois bem, antes disso eu acessava esporadicamente a net em lan houses ou na empresa que trabalhava na época (qdo o chefe não tava, claro!). Não sentia falta, era algo que simplesmente não fazia parte do meu dia-a-dia.

Aí o tempo passa e consigo juntar uma grana prá trocar de PC. Para se ter uma idéia, meu antigo PC tinha o incrível espaço de 800mb no HD (nem sei como eu conseguia me divertir com ele). Troco de PC e coloco, finalmente, o acesso a net.
Que maravilha! Downloads de música, de jogos, de fotos; acesso irrestrito ao “tio kut”, MSN, emails (devo ter ainda umas 8 contas ativas); descubro um mundo de possibilidades em sites e, mais tarde, em blogs. Pois é, não vi o quanto estava viciado até ficar sem.

Semana passada minha net deixou de funcionar, fiz de tudo, desde “resetar” o modem até deixar oferendas na esquina, mas não adiantou. Meu grande amigo (quebra-galho/faz-tudo) Fabiano veio dar uma força, porém, embora ela tenha dado sinais de vida, a recuperação está lenta. E que momentos angustiantes esperando a conexão estabilizar! Que vontade de “tacar” o modem na parede... hahaha... O jeito foi apelar para meu outro vício: a leitura...

E nesses momentos que mesclavam revoltas, leituras e devaneios fiquei pensando no quanto somos viciados e dependentes dessa droga lícita chamada internet. A mesma que completou 20 aninhos há alguns dias atrás e que vem se expandindo em números absurdos. Já não há mais como pensar num mundo sem internet, somos uma aldeia global, tudo que fazemos, precisamos, sabemos, está relacionada de alguma forma a net. Pensem no caos que seria se houvesse uma “falha de sistema” (jargão muito utilizado que indica um problema não identificado geralmente deflagrado por alguém) em todos os principais servidores de net espalhados pelo mundo! Putz, eu acho que ia dar muita “cáca”... hahaha... Pois bem, é só um devaneio...

Mudando completamente de assunto, não posso deixar passar outro fato interessante:
Brown GP, inspirado principalmente em seu piloto mais experiente, adotou um novo slogan: “Yes, We Can”!
E eu acredito! Sempre acreditei que o Rubinho era o melhor piloto depois do Senna. E agora poderemos ver isso na prática. Nesse ano o Rubinho vai fazer suas as palavras de Zagallo “vcs vão ter que me engolir” ou talvez ele aprimore para "vcs vão ter que me seguir!"... hahaha... Grande Rubinho!

ah! o “filho sem net” é só um trocadilho ou brincadeira com um livro chamado “Pai sem computador” de Amilcar Neves.
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terça-feira, 17 de março de 2009

Devaneio

"... não tenha medo de perder a guerra, pois no fim da guerra todos perdem...
no fim das contas as Nações Unidas estão sempre prontas prá desunião..."

Filmes de guerra, Canções de amor
Humberto Gessinger

quinta-feira, 12 de março de 2009

Coisas de Brasil (2)

O preço do barril de petróleo comercializado hoje é de cerca U$ 46,00 bem abaixo dos U$ 150,00 do ano passado (essa era a cotação em jun-jul/2008 e foi recorde). Em contrapartida, o preço cobrado na bomba dos postos continua inalterado, ou seja, mantém-se a média de R$2,60 o litro.

Por incrível que pareça o preço do petróleo hoje é menos do que 1/3 do antigo, mas na bomba continua o mesmo preço e, em alguns casos, houve até aumento. Estamos hoje com uma das gasolinas mais caras do mundo, nosso preço está mais alto até dos americanos. Isso que nós também produzimos internamente, o que deveria reduzir custos...

Mas, como certas coisas acontecem muito bem no país, quando o preço do petróleo se estabilizar pelo mundo e chegar à casa dos U$ 80,00 o barril, será aumentado o preço da gasolina interna em conseqüência do aumento do preço/barril de petróleo pelo mundo... Prá baixo nunca é repassado ao consumidor, mas prá cima é outra história...

Coisas de um país maravilhoso chamado Brasil.
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terça-feira, 10 de março de 2009

Coisas de Brasil...

Estava eu trocando de canais na TV atrás de algo interessante (TV aberta brasileira é um show de diversidade e alternativas....hahaha) quando me deparo com Roberto Jefferson, presidente nacional do PTB falando sobre "fator previdenciário e o roubo que isso significa ao bolso do aposentado".

Putz, Roberto Jefferson?!?! Prá alguém que foi pivô de um escândalo que abalou as “esferas de poder” e teve o mandato cassado, ele tá com moral prá falar, hein?! Pior é ele estar aposentado como deputado federal, recebendo um “baixo” salário custeado por nós...

Coisas de um país maravilhoso chamado Brasil...
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Dica de leitura...


Há alguns dias atrás eu terminei de ler um livro que me impressionou (e olha que eu já li vários livros). Além de ser um livro de leitura fácil, o que realmente me chamou a atenção foi a riqueza de detalhes e toda a ambientação que o autor criou na trama.

Exodus de Leon Uris é um livro que narra a construção do estado de Israel. Uma história escrita depois de exaustivas pesquisas e que te faz enxergar com outros olhos a questão do conflito na Palestina e faixa de Gaza.

Leitura obrigatória para quem busca entender um pouco mais da história desses povos e suas “paixões fanáticas”.

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segunda-feira, 9 de março de 2009

Medo do sol, medo da chuva...

Novamente vemos a história repetir-se: fortes chuvas, granizo, ventos e, claro, desastres. Quedas de árvores, quedas de barreiras, quedas de casas e desaba o astral das pessoas (se é que pode cair mais). Temos medo da chuva e das noites tempestuosas. Bastam meia hora de chuvas para vermos o medo aumentar conforme o nível das águas. Temos medo do sol forte durante o dia, pois isso significa trovoada à tarde ou à noite.

Até quando ficaremos reféns desse medo? Votamos em pessoas que deveriam garantir o bem-estar e promover obras que não agridam a natureza, com medidas PLANEJADAS para melhorar o escoamento das águas, obras que nos auxiliem no dia-a-dia ao invés de atrapalhar. Porém vale ressaltar que a culpa dos alagamentos não é somente do poder público que não planeja adequadamente, essa culpa também é nossa.

Canso de ver ruas com lixos jogados ao chão próximos a bueiros/galerias, ribeirões quase entupidos de lixo doméstico e morros invadidos. Falta vergonha na cara do poder público e também vergonha e bom senso na cara dos cidadãos (que sabem reclamar mas não sabem cuidar).

Aos órgãos competentes deixo a dica: “Planejamento deve ser feito ANTES dos eventos e não durante ou depois”.
Enquanto isso continuamos com medo, medo do próximo tempo seco, da próxima trovoada... Espero que chegue o dia que esse medo seja superado e possamos contemplar a chuva e o sol como dádivas e não como maldições.

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Blogblogs

Agora o Fanática Indecisão também faz parte da rede BlogBlogs.Com.Br com o intuito de estar antenado em tudo que rola na blogosfera (o foda vai ser lêr aquilo tudo... hahahaha).
BlogBlogs

domingo, 8 de março de 2009

Ronaldo vs Alambrado

Após ter realizado o gol que coroa sua volta aos gramados, Ronaldo se empolga na comemoração e põe abaixo o alambrado que cerca o campo. Segundo fontes extra-oficiais, o peso do craque teria sido o causador de tal infortúnio....

Hahahahaha... é só uma brincadeira (entre tantas).... respeito o Ronaldo e sua atitude corajosa de voltar aos gramados e persistir mesmo quando muitos dizem que ele deve parar...

Não sou corinthiano e muito menos fanático por futebol, mas desejo ver o Ronaldo fazendo aquilo que sabe tão bem...

sexta-feira, 6 de março de 2009

"Dez-a-bafo" (2)

Nesses tempos de reforma ortográfica sou mais um semi-analfabeto... hahahahaha
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Insignificante

Prá quem curte um pouco (ou muito) humor negro...


... hoje me sinto assim também... hahahaha
Para mais tirinhas, faça uma consulta com o Dr. Pepper e divirta-se.
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terça-feira, 3 de março de 2009

Sustentabilidade vs Sobrevivência (2)

Após inúmeras tentativas, várias frustrações e incontáveis métodos de tortura imaginados (pensei em fazer um "tratamento de choque" em meu pc...hahahaha), finalmente consegui postar um vídeo... Agradeço ao meu amigo Fabiano pela colaboração, persistência e paciência em ajudar-me nesta empreitada... rs...
Eu queria postar esse vídeo há algum tempo, pois o mesmo tem tudo a ver com "sobrevivência e sustentabilidade" e esclarece melhor alguns pormenores sobre nossa cadeia de produção/exploração/consumo/descarte... O vídeo é fantástico, irônico e chega a ser assustador. Faz-nos repensar o estilo de vida tão almejado no dia-a-dia...
Esse vídeo em forma de documentário faz parte de um projeto bem bacana que busca conscientizar as pessoas sobre consumo e alertar para o problema dos excessos e da falta de informação...
Para saber mais, clique aqui.



Gostaria também de agradecer a minha amiga Regina que me apresentou o vídeo após algumas conversas acaloradas sobre o tema.
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quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

Sustentabilidade vs Sobrevivência

Batman Begins;
O dia depois de amanhã;
Eu Robô;
O dia em que a Terra parou.

O que esses filmes possuem em comum?

Todos abordam questões ligadas aos seres humanos e suas interações com o planeta. Alguns de forma sutil (como é o caso de Eu, Robô e Batman) outros de forma escancarada (O dia depois de amanhã). Os filmes nos trazem um ou vários alerta(s), levantam questões interessantes e inquietantes... Não somos donos do mundo, somos meros parasitas terráqueos sugando todos os recursos disponíveis no planeta... Somos a única espécie habitante da Terra que possui a capacidade de moldar o ambiente ao redor e em larga escala. No entanto, utilizamos de forma errônea (e catastrófica, diga-se de passagem) todos os recursos disponíveis e nossa “inteligência”. Inteligência essa que nos diz que somos “semi-deuses”, que podemos fazer tudo e não nos preocupar com absolutamente nada.

O caso mais explícito de “inteligência humana” interferindo na mãe Gaia é o Mar de Aral, onde o governo da extinta União Soviética, no uso de seus “poderes” e visando estritamente o lucro, desviou rios e afluentes, transformando o que era um enorme mar, com inúmeras espécies de vidas, num extenso deserto salgado e inóspito. Estima-se que o pouco que resta desse ex-extenso lago salgado, irá desaparecer completamente no ano de 2010. Como esse há outros exemplos espalhados pelo mundo e também no nosso país. Esse é o legado que iremos deixar para o futuro?


Acreditem, a Terra há de cobrar um preço por toda essa exploração. A Austrália já registra sua maior catástrofe natural da história; nossa região, acostumada a enchentes e enxurradas, nunca havia registrado nada parecido com os fatos que ocorreram e novembro passado (lembrem-se que ficamos quase quatro meses “embaixo” de chuvas); a Europa e a América do Norte vem registrando temperaturas baixíssimas neste inverno, que é considerado um dos mais rigorosos da história recente. Há água onde nunca houve água, há seca onde nunca ouve seca. Há tremores de terra no Brasil e há ondas gigantes na Ásia.

Tudo bem, talvez seja tudo parte de um processo muito maior. Nossa história não registra determinados acontecimentos justamente porque eles não ocorreram nesse período documentado. Pode ser que existam determinados ciclos na natureza que se repetem a cada 100.000, 500.000 anos. Porém isso não nos deixa isentos de toda a destruição. A produção mundial só aumenta, o consumo dispara, cada vez mais pessoas tem acesso a “confortos” e tecnologias antes exclusivos de classes minoritárias. Só para citar dois exemplos: nunca se produziu tantos carros e tantos computadores e nunca se consumiu tanto esses produtos. A inovação é constante e o que era novidade ontem, transforma-se em artigo obsoleto hoje e sucata amanhã. Sem citar outros produtos nocivos ao meio ambiente (em última análise, é difícil encontrar um produto que não seja nocivo de alguma forma). O mundo não agüenta essa “superpopulação (super em números mesmo) superconsumindo os superprodutos supernocivos”.

Temos de repensar nosso modo de vida e começar a agir. Não temos tanto tempo quanto imaginamos.
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sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

Fotografando nuvens

Depois de falar sobre “tempo perdido” com futilidades (ops, novidades), resolvi dar uma dica a mais de passatempo (para aquelas pessoas que não tem paciência de ficarem lendo). Que tal fotografar nuvens? Particularmente fico meio hipnotizado com os contornos e formatos que as elas adquirem na sua incansável viagem pelo (quase) infinito céu azul, é como um balé maluco orquestrado e dirigido pelo vento... Você não precisa ficar horas olhando para o céu, basta ficar atento. Geralmente é no fim das tardes que há a possibilidade de se ver os mais variados formatos (ainda mais no verão, quando existe a possibilidade de pancadas de chuva), porém em manhãs ensolaradas e com bastante vento também é possível se deleitar... descobrirás coisas fantásticas...

Segue algumas das minhas fotos preferidas:





Fim de tarde em Blumenau


Parte do centro de Bnu. e um espetáculo no céu...


vista do meu quarto... bacana, hein!


vista do meu quarto (2)






essas 3 últimas eu tirei antes de uma trovoada... ficaram simplesmente
fantásticas!


Então fica a dica! Se não gostas de observar nuvens, olhe o ambiente ao seu redor... garanto que descobrirás verdadeiros tesouros "escondidos"...



Créditos: a primeira imagem do pôr de sol em Blumenau eu puxei do http://www.sxc.hu/ um banco de imagens fantástico. As demais são de minha autoria em locais estratégicos.

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quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

O que você está lendo?

Há um ditado que diz: “a leitura muda as pessoas”...

Não vou ficar aqui argumentado que a leitura aprimora e expande seu vocabulário, nem que ela lhe auxilia com problemas de memória (muitos se perdem no emaranhado de palavras constantes numa página e optam por fechar o livro...), muito menos evocar a favor do conteúdo que você pode adquirir, aumentando suas chances de “se dar bem” com aquela paquera (é chato não saber responder a um comentário inteligente, não é?).

Vou simplesmente falar de como se perde tempo...
Já parou prá pensar no tempo que você fica ocioso durante o dia (geralmente durante o almoço, no trajeto para o trabalho/aula/casa, durante uma aula chata/maçante sobre assuntos que lhe são pertinentes, porém que você pouco se importa)?...
Sem esquecermos as horas que se passam na frente da TV para descobrir se fulano realmente vai traçar (perdão pela expressão) a fulana dentro do banheiro e de frente prá câmera “escondida” no espelho, ou então se, finalmente, o mocinho inocente da novela vai se revelar para sua “amada”, expondo seu passado comprometedor (qualquer alusão a fatos recentes é mera coincidência)...
Já parou prá perceber quanto tempo ocioso?!?

Tudo bem, nosso povo gosta de uma “muvuca” e também de “fofocas”. É o “céu” quando você consegue surpreender alguém com aquela velha (porém batida) expressão: “você não sabe da última!”. As pessoas perdem seu tempo em frente à TV, assistindo programas com conteúdos medíocres (e duvidosos) para terem o que comentar no dia seguinte, tire isso delas e não sobra mais nada...
É engraçado notar como elas ficam após uma cena dramática ou um caso chocante: durante as primeiras horas do dia seguinte de trabalho, só falam daquilo. Conforme o dia vai passando, o assunto vai morrendo e as pessoas ficam sem saber o que dizer...
Acabado o expediente/aula, todos correm prá casa prá se “abastecerem” de futilidades (ops! Novidades), prá ter o que contar no dia seguinte... Interessante, você não acha?

Não vou nem citar a questão do senso crítico (avariado) da maioria, que se deixa enganar por propagandas ilusórias, que consomem sem necessidade, que se endividam (porém continuam na “última moda” de roupa, de celular, de carro, de plástica, de parceiro(a), etc), que vêem o jornal na TV e “pensam” que sabem tudo sobre os conflitos/problemas/questões ambientais nos mínimos detalhes...

O que isso tudo tem a ver com leitura? Bem, comece a ler e descubra...

E então, o que você está lendo?!?
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Fluxograma aplicável no dia-a-dia

Lição transmitida numa longínqua aula de economia que tive na facul... Ensina você a se "comportar" diante de uma possível anomalia....


quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

O Medo Global

Os que trabalham têm medo de perder o trabalho.

Os que não trabalham têm medo de nunca encontrarem trabalho.

Quem não têm medo da fome, têm medo da comida.

Os motoristas têm medo de caminhar e os pedestres têm medo de serem atropelados.

A democracia tem medo de lembrar e a linguagem tem medo de dizer.

Os civis têm medo dos militares, os militares têm medo da falta de armas, as armas têm medo da falta de guerras.

É o tempo do medo.

Medo da mulher da violência do homem e medo do homem da mulher sem medo.

Medo dos ladrões, medo da polícia.

Medo da porta sem fechaduras, do tempo sem relógio, da criança sem televisão, medo da noite sem comprimidos para dormir e medo do dia sem comprimidos para despertar.
Medo da multidão, medo da solidão, medo do que foi e do que pode ser, medo de morrer, medo de viver.

Eduardo Galeano em seu livro De Pernas Pro Ar – A Escola do Mundo ao Avesso

terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

"Dez-a-bafo"


As vezes não percebemos as pessoas ao nosso redor... Não percebemos o quanto elas são importantes e nos fazem bem. O engraçado e "irônico" na vida é que precisamos perder algo/alguém para então percebermos a falta q isso nos faz...

Esse texto em forma de desabafo (e tristeza até) explica-se pela perda que tive a pouco tempo. Uma amizade que agora percebo o quanto foi importante. Dizem que o pior cego é aquele que não quer ver... e eu sou cego.
Nunca quis enxergar o quanto essa pessoa era importante, confiável, parceira, amiga... eu sempre arrogante, seguro de minhas "faculdades e conhecimentos", nunca dei o devido valor a essa amizade...

Certa vez essa pessoa me escreveu algo que dizia:
"... hoje percebo o quanto há de você em mim e gosto do que sou hoje..."
O que ela não sabe é que há muito dela em mim, muito do que sei devo a ela. Espero que seu anjo ainda converse com ela e lhe diga para perseverar, não importando o quão forte sejam os ventos contrários.

Há muito tempo atrás, numa outra época com outros momentos, ela me escreveu num bilhete: "se der, dá uma olhadinha na lua"... Continuo olhando essa lua na esperança de que ela também esteja olhando e, talvez, possamos estar novamente "juntos" dividindo uma experiência.

Porém, voltando ao início, isso tudo serve de lição: as pessoas vêm e vão, não conseguimos manter perto pessoas queridas, por mais que desejamos. O acaso/destino/tempo/erros se encarregam de afastá-las de nós. Porém, seje sempre uma pessoa amiga, parceira, confiável e então, na ausência, serás lembrado como alguém especial.

Para essa pessoa em particular, minha "inspiração textual", só me resta desejar o melhor e pedir, sinceramente, desculpas por todos os meus lapsos e erros (não só os recentes)... acredite, Mehiel ainda olha prá você e é no silêncio que ele se manifesta...

"viver não é simplesmente existir" . . .

"é preciso compreender o silêncio"...

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quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

Aprenda a ser educado no trabalho...

Começo de ano, energias renovadas, novidades e expectativas profissionais aflorando. Inicia-se uma busca para se aprimorar e crescer, tanto profissionalmente quanto pessoalmente. Começa a séria tarefa de tirar do papel as promessas feitas na virada (você ainda lembra das que fez, certo???) e colocá-las em prática no decorrer do ano ... Pensando nisso, lembrei de um antigo e-mail que recebi onde se ensinava uma certa "etiqueta" profissional, uma mudança de hábitos, uma busca para a harmonização do espaço profissional. Espero que seja util...rsrs

APRENDA A SER EDUCADO NO TRABALHO PARA EVITAR O STRESS:

No lugar de: NEM FUDENDO!
Usar: Não tenho certeza se vai ser possível!

No lugar de: TÔ CAGANDO E ANDANDO!
Usar: Não vejo razão para preocupações...

No lugar de: MAS QUE PORRA EU TENHO A VER COM ESTA MERDA?
Usar: Inicialmente, eu não estava envolvido nesse projeto.

No lugar de: CARALHO!
Usar: Interessante, hein?

No lugar de: FODA-SE. NÃO VAI DAR NEM A PAU...
Usar: Há razões de ordem técnica que impossibilitam a concretização da tarefa.

No lugar de: PUTA MERDA, VIADO NENHUM ME FALA NADA!
Usar: Precisamos melhorar a comunicação interna.

No lugar de: E NA BUNDINHA, NÃO VAI NADA?
Usar: Talvez eu possa trabalhar até mais tarde.

No lugar de: O CARA É UM BOSTA.
Usar: Ele não está familiarizado com o problema.

No lugar de: VÁ PRÁ PUTA QUE O PARIU!
Usar: Desculpe...

No lugar de: VÁ PRÁ PUTA QUE O PARIU, SEU VIADO!
Usar: Desculpe, senhor.

No lugar de: BANDO DE FILHOS DA PUTA!
Usar: A matriz não ficou satisfeita com o resultado do trabalho.

No lugar de: FODA-SE! SE VIRA!
Usar: Infelizmente, não posso lhe ajudar.

No lugar de: PUTA TRABALHINHO DE CORNO.
Usar: Adoro desafios.

No lugar de: AH! DEU PRO CHEFE?
Usar: Finalmente reconheceram sua competência.

No lugar de: ENFIA ESSA MERDA NO CÚ!
Usar: Está muito bom mas, por favor, refaça esta parte do trabalho.

No lugar de: AH! SE EU PEGO O FILHO DA PUTA QUE FEZ ISSO...
Usar: Precisamos reforçar nosso programa de treinamento.

No lugar de: ESTA MERDA TÁ INDO PRO BURACO.
Usar: Os índices de produtividade da empresa estão apresentando uma queda sensível.

No lugar de: AGORA FUDEU DE VEZ!
Usar: Esse projeto não vai gerar o retorno previsto.

No lugar de: EU SABIA QUE IA DAR MERDA!
Usar: Desculpe, eu poderia ter avisado, se fosse consultado.

No lugar de: OH, CACETE! VAI SAIR CAGADA DE NOVO.
Usar: Apesar do esforço, teremos outra não conformidade.

obs.: como não fui o inventor de tal obra prima e desconheço o verdadeiro gênio por trás de tal sabedoria, os créditos ficam para o "escritor genial oculto".
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terça-feira, 20 de janeiro de 2009

Saber não é Compreender!

Alguém (não me recordo agora quem foi) disse uma vez: “enquanto não entendemos uma situação, somos vítima dela”. Descobri um “quê” de verdade nesta observação. Uma coisa é você saber “algo”, a outra, completamente diferente, é entender este “algo”. Quantas coisas sabemos? Inúmeras! Quantos erros cometemos? Quanta felicidade desfrutamos? Quantos momentos vivenciamos?

Aprendemos fazendo, sentindo, experimentando. Mas nem sempre compreendemos o que nos cerca, que nos aflige, angustia ou aquilo que nos faz rir, que nos alegra, auxilia. Sabemos muitas vezes as causas, falamos belas palavras, entoamos belos discursos, porém não compreendemos o real significado de cada palavra, cada momento, cada instante.

Eu posso afirmar que sei várias coisas (chego a me surpreender às vezes), no entanto, não entendo quase nada. Demorei a chegar nessa conclusão e ela me mostrou o longo caminho que se abre a minha frente, a perspectiva de “viver a vida” mostra-se favorável.
Porém vale ressaltar que na vida existem momentos, pessoas, sentimentos que não podem ser entendidos (racionalizados), devem ser simplesmente desfrutados, a compreensão virá com o tempo...

“Pode-se teorizar sobre a vida ou simplesmente vivê-la”


Penso porque existo ou existo porque penso?